Morar em regiões tropicais significa conviver com mosquitos durante todo o ano. Mesmo no inverno, em algumas situações, o uso de repelentes pode ser necessário — afinal, os surtos de dengue não têm estação. Ao observar as prateleiras de farmácia, com tantas opções, cores e promessas, a pergunta que surge é: qual produto oferece proteção eficiente sem comprometer nosso cuidado diário?
🦟 Por que falar sobre repelentes?
Mosquitos e outros insetos podem transmitir doenças, como dengue, zika e chikungunya. Proteger-se é fundamental, mas também é importante refletir sobre o que aplicamos na pele e os impactos que isso pode ter no corpo e no ambiente.
Substâncias mais comuns nos repelentes
Repelentes industrializados costumam ter ativos químicos que proporcionam eficácia contra mosquitos. Entre os mais utilizados estão:
- DEET (N,N-Dietil-meta-toluamida): eficaz, mas algumas pessoas podem sentir irritação na pele ou desconforto.
- Icaridina: considerada bem tolerada por muitos tipos de pele, mas pode causar reações em pessoas sensíveis.
- IR3535: presente em repelentes infantis, com perfil de segurança considerado adequado para uso controlado.
Sempre consulte um profissional de saúde caso tenha dúvidas sobre qual produto é mais adequado para você ou sua família.am em contato com chuveiros e rios.
Como avaliar produtos
- Algumas dicas para escolher repelentes de forma consciente:
- Leia atentamente o rótulo e a concentração do ativo.
- Pesquise informações em fontes confiáveis, como ANVISA ou EWG (Environmental Working Group).
- Prefira produtos que atendam à sua rotina: repelentes de menor duração exigem reaplicação, mas podem se adequar melhor a exposições mais curtas.
Alternativas e cuidados complementares
- Repelentes à base de óleos essenciais (citronela, andiroba, cravo, lavanda, eucalipto-limão): precisam ser reaplicados com mais frequência, mas são uma alternativa para quem busca produtos mais suaves para a pele.
- Roupas protetoras: tecidos leves, claros e compridos ajudam a reduzir a exposição direta da pele aos mosquitos.
- Ações preventivas em casa: telas, mosquiteiros e plantas como citronela, manjericão, hortelã, alecrim e lavanda podem ajudar a criar um ambiente menos propício à proliferação dos insetos.
Receitinhas caseiras de repelente
Sempre faça um teste em pequena área da pele antes de aplicar. Caso surja vermelhidão ou desconforto, suspenda o uso.
Repelente corporal suave
- 100 ml de óleo carreador (coco fracionado, amêndoas ou azeite leve)
- 20 gotas de óleo essencial de citronela ou capim-limão
- 10 gotas de óleo essencial de lavanda (opcional)
Como usar: misture em frasco de vidro escuro com borrifador. Aplique nas áreas expostas e reaplique a cada 2 horas ou sempre que houver suor intenso.
Repelente ambiental
- 1 copo de álcool 70%
- 1 copo de água
- 1 punhado de cravos-da-índia
- 10 a 15 gotas de óleo essencial de citronela ou capim-limão
Como preparar:
- Coloque álcool e cravos em frasco de vidro e deixe descansar 2 a 3 dias.
- Adicione água e óleo essencial.
- Use em borrifadores ou potinhos em pontos estratégicos da casa (janelas, portas, varanda).
Dica: dura de 7 a 10 dias; após esse período, prepare novamente.
⚠️ Cuidados em casa para evitar mosquitos
Mais importante que repelir é prevenir a proliferação dos insetos:
- Elimine água parada em pratinhos de plantas (use areia).
- Mantenha caixas d’água bem tampadas.
- Evite acúmulo de folhas, mato e lixo que retenham água.
- Esvazie bandejas, pneus e embalagens que acumulem água da chuva.
- Verifique calhas e ralos regularmente.
Opções práticas prontas para uso
Para quem prefere conveniência, alguns repelentes testados podem ser boas alternativas. Por exemplo:
- Exposis Extrême Spray: prática aplicação e sensação leve na pele.
- Exposis Infantil: versão desenvolvida para crianças, com boa aceitação e eficácia.
Lembre-se: repelentes ajudam na proteção, mas o controle efetivo de mosquitos depende de interromper o ciclo de proliferação.
⚠️ Aviso Importante
Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui orientação médica. Antes de usar qualquer produto, industrializado ou caseiro, siga instruções do fabricante e, se houver dúvidas ou condições de saúde específicas, consulte um médico ou especialista.